2014/2015
Jorge Coelho
Jorge Coelho deslocou-se, mais uma vez à nossa escola onde foi recebido pelo 9º5 no dia 12 de fevereiro de 2015.
Ficou paraplégico depois de sofrer um acidente de mota. Formado em engenharia mecânica, atualmente não trabalha mas, anteriormente (ainda paraplégico), trabalhou na Jaguar do Porto.
Contou-nos como em 2012 teve o acidente de que não teve responsabilidades, que adorava andar de mota e nunca teve um acidente.
Com ele percebemos que ainda existem vários obstáculos na sociedade e no mundo que nos rodeia que impossibilitam as pessoas com o mesmo problema que o Sr. Jorge de fazer algumas coisas. Descobrimos com ajuda dele que não há só obstáculos arquitetónicos mas também obstáculos sociais (por exemplo: indiferença, discriminação…), entre outras barreiras que referiu.
Depois de falarmos com ele fomos, juntamente com os outros colegas de turma, fazer uma espécie de visita guiada à nova escola, onde ele testou todos os espaços da nossa escola e fez uns apontamentos às barreiras que ia encontrando pelo caminho e com isso também nos ia dizendo algumas soluções possíveis para os respetivos problemas.
Em conclusão, adoramos conviver com o Sr. Jorge Coelho e graças a ele percebemos que ainda há mudanças a fazer na sociedade, a nível da mentalidade, dos comportamentos, como também, na forma como a cidade está planeada e construída. Foi uma boa experiência para toda turma. Esperamos que os obstáculos que agora existem possam ser reduzidos ou até mesmo eliminados de maneira a tornar este mundo melhor.
Contou-nos como em 2012 teve o acidente de que não teve responsabilidades, que adorava andar de mota e nunca teve um acidente.
Com ele percebemos que ainda existem vários obstáculos na sociedade e no mundo que nos rodeia que impossibilitam as pessoas com o mesmo problema que o Sr. Jorge de fazer algumas coisas. Descobrimos com ajuda dele que não há só obstáculos arquitetónicos mas também obstáculos sociais (por exemplo: indiferença, discriminação…), entre outras barreiras que referiu.
Depois de falarmos com ele fomos, juntamente com os outros colegas de turma, fazer uma espécie de visita guiada à nova escola, onde ele testou todos os espaços da nossa escola e fez uns apontamentos às barreiras que ia encontrando pelo caminho e com isso também nos ia dizendo algumas soluções possíveis para os respetivos problemas.
Em conclusão, adoramos conviver com o Sr. Jorge Coelho e graças a ele percebemos que ainda há mudanças a fazer na sociedade, a nível da mentalidade, dos comportamentos, como também, na forma como a cidade está planeada e construída. Foi uma boa experiência para toda turma. Esperamos que os obstáculos que agora existem possam ser reduzidos ou até mesmo eliminados de maneira a tornar este mundo melhor.
Leonardo Silva
O 9º5 convidou Leonardo Silva, um entrevistado muito especial, que tem colaborado connosco no Projeto Escola Alerta há vários anos.
Leonardo Silva nasceu em Covas, Lousado no distrito do Porto, há 56 anos. Formou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Mais tarde especializou-se em Educação especial, no domínio da visão. Atualmente exerce funções de professor de Educação Especial na área da visão nas escolas de Maximinos e na Escola Secundária Carlos Amarante.
Leonardo Silva é casado, vive em Braga e tem uma característica que o torna um ser humano único: é cego.
Gravação da RFS 14 e 28 de fevereiro de 2015 na Antena Minho
2013/2014
Adelaide Pereira
A dona Adelaide é mãe do André do 7º3.
No dia 18 de novembro ela foi falar ao 7º3, a turma do seu filho. O André tem necessidades educativas especiais e está inserido nesta turma desde o 1ºano. É o adepto mais renhido do S.C. de Braga e a turma sabe que o seu maior sonho é conhecer o Alan, o capitão do Braga.
No dia 18 de novembro ela foi falar ao 7º3, a turma do seu filho. O André tem necessidades educativas especiais e está inserido nesta turma desde o 1ºano. É o adepto mais renhido do S.C. de Braga e a turma sabe que o seu maior sonho é conhecer o Alan, o capitão do Braga.
A mãe do André começou por agradecer aos alunos da turma por serem tão amigos do filho ao longo destes sete anos em que andam na mesma turma.
De seguida, falou sobre o dia a dia do filho, das suas rotinas e das tarefas que, tal como os irmãos, desempenha em casa.
Referiu que detesta aquelas alturas em que as pessoas ficam a olhar para o filho quando vai a consultas ou está num local público. Ou então, quando fazem perguntas parvas sobre ele ou mostram um ar de pena.
Pediu aos alunos da turma para continuarem a ser amigos do André e a dar-lhe a oportunidade de mostrar as coisas de que é capaz de fazer.
António Marinho
O 6º 11 recebeu a visita do Sr. António Marinho, chefe dos funcionários da nossa escola. O Sr. Marinho referiu que a nossa atual escola tem muitas barreiras arquitetónicas, mas elas deverão desaparecer na escola nova que está a ser construída. Contudo, o Sr. Marinho acredita que há uma dificuldade que poderá permanecer. O nosso convidado contou que, quando algum aluno se magoa e tem de ser conduzido à enfermaria ou ao hospital, o transporte do local onde ocorre o acidente até à enfermaria ou ambulância é feito sem nenhum instrumento de apoio, nomeadamente, uma cadeira de rodas. Isso implica, por um lado, que os funcionários têm de resolver essa situação com alguma dificuldade (até porque muitos deles já não são propriamente jovens) e, por outro lado, que o transporte não se realiza nas condições ideais para quem se magoa.
Esta entrevista alertou-nos para um problema que nunca tínhamos pensado e que queremos ajudar a resolver. Surgiu então a ideia de realizar uma campanha de recolha de tampinhas em todas as escolas do agrupamento e em locais públicos (cafés, restaurantes, lojas comerciais, nos nossos prédios…) para podermos adquirir uma cadeia de rodas.
Esta entrevista alertou-nos para um problema que nunca tínhamos pensado e que queremos ajudar a resolver. Surgiu então a ideia de realizar uma campanha de recolha de tampinhas em todas as escolas do agrupamento e em locais públicos (cafés, restaurantes, lojas comerciais, nos nossos prédios…) para podermos adquirir uma cadeia de rodas.
Jorge Coelho
No dia 12 de novembro, Jorge Coelho foi recebido pelas turmas 3, 4 e 6 do 7º ano.
Formado em engenharia mecânica passou por diversos trabalhos encontrando-se como Diretor Geral da Jaguar do Porto quando a sua vida mudou radicalmente.
Vítima de um acidente rodoviário em abril de 2012, que o deixou paraplégico, Jorge Coelho viu-se preso a uma cama de hospital durante 6 meses seguidos de outros 6 meses de recuperação na Clínica de Reabilitação da Tocha.
Deixou-nos uma mensagem muito importante e que a todos diz respeito: perante as dificuldades que nos vão surgindo ao longo da vida, só temos uma solução: lutar e ultrapassá-las! A solução nunca pode ser desistir…
Jorge Coelho é um exemplo disso: continua a sua fisioterapia diária, casou em abril de 2013 e é feliz com os seus dois filhos que são o seu grande motivo de orgulho. A esposa ofereceu-lhe como prenda de aniversário um curso de treinador de basquetebol e atualmente treina uma equipa de Iniciados-Masculinos do S.C. de Braga.
Formado em engenharia mecânica passou por diversos trabalhos encontrando-se como Diretor Geral da Jaguar do Porto quando a sua vida mudou radicalmente.
Vítima de um acidente rodoviário em abril de 2012, que o deixou paraplégico, Jorge Coelho viu-se preso a uma cama de hospital durante 6 meses seguidos de outros 6 meses de recuperação na Clínica de Reabilitação da Tocha.
Deixou-nos uma mensagem muito importante e que a todos diz respeito: perante as dificuldades que nos vão surgindo ao longo da vida, só temos uma solução: lutar e ultrapassá-las! A solução nunca pode ser desistir…
Jorge Coelho é um exemplo disso: continua a sua fisioterapia diária, casou em abril de 2013 e é feliz com os seus dois filhos que são o seu grande motivo de orgulho. A esposa ofereceu-lhe como prenda de aniversário um curso de treinador de basquetebol e atualmente treina uma equipa de Iniciados-Masculinos do S.C. de Braga.
Leonardo Silva
No dia 15 de novembro, o professor Leonardo Silva deslocou-se mais uma vez à nossa escola para dar uma entrevista. Foi recebido pelas turmas 3 e 5 do 7ºano.
O professor Leonardo é casado, professor de História e atualmente trabalha na Educação Especial na Escola Carlos Amarante e na de Maximinos.
Recordou que perdeu a visão aos catorze anos vítima de um derrame intraocular e, desde então, teve de aprender braille e a saber lidar com uma nova vida. Estudou, formou-se e deu aulas como qualquer professor.
Mostrou aos alunos diversos equipamentos adaptados como por exemplo: telemóvel e réguas para escrever braille…
Também pudemos ver revistas em braille e tentar sentir essa escrita com as pontas dos dedos.
O professor Leonardo é muito divertido, bem disposto e leva a vida de uma forma muito positiva, sem se sentir inferior aos outros, mas apenas diferente como qualquer pessoa.
O professor Leonardo é casado, professor de História e atualmente trabalha na Educação Especial na Escola Carlos Amarante e na de Maximinos.
Recordou que perdeu a visão aos catorze anos vítima de um derrame intraocular e, desde então, teve de aprender braille e a saber lidar com uma nova vida. Estudou, formou-se e deu aulas como qualquer professor.
Mostrou aos alunos diversos equipamentos adaptados como por exemplo: telemóvel e réguas para escrever braille…
Também pudemos ver revistas em braille e tentar sentir essa escrita com as pontas dos dedos.
O professor Leonardo é muito divertido, bem disposto e leva a vida de uma forma muito positiva, sem se sentir inferior aos outros, mas apenas diferente como qualquer pessoa.
Ricardo Silva
Foi com muita alegria que o 6º 11 recebeu e entrevistou o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de São Victor, Dr. Ricardo Silva. O Senhor Presidente apresentou-nos alguns exemplos de obras e acessos mal feitos na nossa cidade, como por exemplo, no caminho para o Hospital de Braga e na rua do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian.
O Dr. Ricardo contou-nos ainda um acontecimento que presenciou: uma pessoa cega ao passar numa paragem de autocarro bateu contra o vidro dessa paragem porque, como o vidro está elevado cerca de 30 cm do chão, não foi detetado pela bengala. A paragem que dá conforto aos passageiros constitui uma barreira para as pessoas cegas.
![](http://i1057.photobucket.com/albums/t394/sanchesescolaalerta/ricardo_silva/ricardo_rio2_zps49af88fc.png)
![](http://i1057.photobucket.com/albums/t394/sanchesescolaalerta/ricardo_silva/ricardo_rio1_zps614a0614.png)
O Dr. Ricardo apelou para que sejamos capazes de usar algum do nosso tempo para pensar nestes problemas e descobrir e denunciar outros que existam. Assim estaremos a cumprir o nosso papel de cidadãos.
O Dr. Ricardo disse-nos, também, que reuniu com três associações de deficientes (APD, ACARE e APECDA) para, em conjunto, identificar barreiras em cada rua da freguesia.
Durante a entrevista falamos da nossa campanha das tampinhas e propusemos ao Senhor Presidente a troca de tampinhas por uma cadeira de rodas. A Junta de Freguesia vai ser nossa parceira neste projeto.
O Dr. Ricardo contou-nos ainda um acontecimento que presenciou: uma pessoa cega ao passar numa paragem de autocarro bateu contra o vidro dessa paragem porque, como o vidro está elevado cerca de 30 cm do chão, não foi detetado pela bengala. A paragem que dá conforto aos passageiros constitui uma barreira para as pessoas cegas.
![](http://i1057.photobucket.com/albums/t394/sanchesescolaalerta/ricardo_silva/ricardo_rio2_zps49af88fc.png)
![](http://i1057.photobucket.com/albums/t394/sanchesescolaalerta/ricardo_silva/ricardo_rio1_zps614a0614.png)
O Dr. Ricardo apelou para que sejamos capazes de usar algum do nosso tempo para pensar nestes problemas e descobrir e denunciar outros que existam. Assim estaremos a cumprir o nosso papel de cidadãos.
O Dr. Ricardo disse-nos, também, que reuniu com três associações de deficientes (APD, ACARE e APECDA) para, em conjunto, identificar barreiras em cada rua da freguesia.
Durante a entrevista falamos da nossa campanha das tampinhas e propusemos ao Senhor Presidente a troca de tampinhas por uma cadeira de rodas. A Junta de Freguesia vai ser nossa parceira neste projeto.
Queremos contribuir para a resolução dos problemas apresentados pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia e, por isso, vamos escrever às instituições que o podem fazer, alertando-as para estas situações: Câmara Municipal e TUB-EM (Transportes Urbanos de Braga – Empresa Municipal).
![](https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fi1057.photobucket.com%2Falbums%2Ft394%2Fsanchesescolaalerta%2Fricardo_silva%2Fricardo_rio1_zps614a0614.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*)
muito fixe, gostei muito e espero voltar a repetir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarMais uma iniciativa louvável. Todos estão super motivados, desde os alunos até ao presidente da Junta de Freguesia.
ResponderEliminarAssim se fazem cidadãos conscientes!
Parabéns, Agostinha, Gastão ... e todos os que estão ao vosso lado.
Sou a Juliana,da turma 6º11.Gostei de estar envolvida neste projecto pois fiquei a saber que existe vários tipos de barreiras na nossa cidade de Braga.Aprendi que não devemos diferenciar as pessoas pelas dificuldades que passam mas sim ajuda las....
ResponderEliminarParabéns a todas as pessoas que estão envolvidas neste projecto
Que excelentes oportunidades de aprendizagem! Bom trabalho!
ResponderEliminarEu aprendi Braille e a saber como auxiliar pessoas invisuais com o professor Leonardo Silva. Concordo com tudo o que escreveram a seu respeito. É uma pessoa excepcional.
Parabéns! Continuem o vosso trabalho! É louvável que nos dias de hoje se motivem os alunos para a diferença, é a altura ideal. Mais uma vez parabéns e continuação de um bom trabalho.
ResponderEliminarÉ esta Escola Viva e Solidária que queremos hoje e sempre. Estão todos de parabéns.Clara Teodoro
ResponderEliminarbastante divertido .
ResponderEliminarAchei muito interessante. Raquel Pinto
EliminarAdmiro imenso estas pessoas são exemplos de vida , são realmente alguém . que marcam uma posição nesta vida . e elas tem vida realmente complicadas . fico admirada com o esforço humano . francisca veiga 8 5
ResponderEliminarMuito interessante e informador. Parabéns à escola Dr.Francisco Sanches pela iniciativa.
ResponderEliminarJoão Duarte n.º12 8º3
Uma expriência muito boa e didática espero que todos estejam mais atentos a estas situações, foi uma boa atitude da escola Francisco Sanches
ResponderEliminarJoão Pinto n.º13 8º3
Acho que foi uma boa ideia para felicitar os alinus com doenças para o resto da sua vida
ResponderEliminarjose 8º4
Acho que foi uma experiência de vida, para muitas pessoas valeu apenas ter ajudado pois assim perceberam que é difícil ser como esta crianças,8º4, Hugo Vieira
ResponderEliminarAchei muito interessante a ideia de ajudar as crianças que necessitam de ajuda.
ResponderEliminarMariana Martins nº 22 8º4
Uma expriência muito boa e didática espero que todos estejam mais atentos a estas situações, foi uma boa atitude da escola Francisco Sanches...
ResponderEliminarDiogo Martins nº8 7º8
Admiro imenso estas pessoas são exemplos de vida , são realmente alguém . que marcam uma posição nesta vida . e elas tem vida realmente complicadas . fico admirada com o esforço humano . Diogo Lopes nº7 7º8
ResponderEliminarAcho que esta ideia foi muito interessante porque veio-nos relembrar as dificuldades das pessoas mais necessitadas.
ResponderEliminarJoana Ramos 7º8
isto é um exemplo para todos
ResponderEliminarAcho que este ideia e excelente porque ao ajudar-mos os mais necessitados estamos a fazer uma boa açao.
ResponderEliminarNelson 7º1
Acho que é uma boa ideia porque estas pessoas necessitam de ajuda.
ResponderEliminarAntónio 7º1
Acho que esta , entrevista da mãe do André, bastante interessante. Quem leu dever perceber como e a coragem e força dele para conseguir viver nesta sociedade, e a mãe também é um exemplo de vida , que nunca desistiu de dar o seu melhor ao André.
ResponderEliminarNa minha opinião acho que só por ter problemas não quer dizer que não seja um pessoa como as outras
Gostei muito.É exemplo de vida
ResponderEliminarCarlos Sepulveda 7º1